Sou de quem sabe me amar;
Falo a canção dos ventos;
A paz serena de uma paisagem;
Do movivento das ondas do mar;
Sou quieta como o silencio,
de uma noite;
Branca como as nuvens do céu;
Radiante como um dia de sol;
Sou das madrugadas tristes de chuva;
Ou da canção lenta,
Da saudade que aperta...
Sem conseguir...
Caminhar pelas estradas
que queria chegar;
Fico á sonhar...
Talvez como seria, poder voar,
Pelos compos floridos,
pelas matas fechadas;
por caminhos diversos e
Por cima das montanhas,
dos vales e riachos e castelos...
Sou da melodia que
Eleva o pensamento...
Que expulsa o sofrimento.
Das coisas que sinto;
E não sei explicar...
Da ternura de
um olhar...
(lene)
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